Description:
1,50m de constituição larga, cabelo curto e barba trançada quase pretos, olhos prateados e pele cor de argila, com o rosto levemente avermelhado pelo álcool.
Background:
Malditos humanos. Tão bravos, tão curiosos, tão sagazes e ainda assim tão efêmeros. Apesar de ter que dar o braço a torcer e admitir que meus anciões estavam certos, não me arrependo de tê-la conhecido. Alta, pele de mármore café-imperial, cabelos cheios como milhares de parafusos negros, vestida de armadura azul celeste, guardava a caravana mercante que chegava em Gilgirn todo mês. Alika Mxoyana era seu nome. Estava apaixonado e, com o passar de poucos meses, ela também ficou. Nos 6 primeiros anos, não saía de sua mente a ideia de ser mãe... e eu estava empolgado com a ideia de ser pai. Adotamos uma menina humana. Claramente, meu clã protestou, mas de nada adiantou, minha visão estava cega com a negritude daquela mulher. Yemi era uma doce menina de pele de cobre e ondas de cabelo vermelhos como bauxita, com apenas 3 anos, um bebê.
A criança passava a maior parte do tempo com a mãe, ficando apenas uma semana comigo na fortaleza por mês. Não tardou muito para que Alika, com seus quase 30 anos, decidisse que além de ser mãe, ficaria grávida. Algo que eu não poderia suprir. Com muito pesar, vi Alika e Yemi partirem de minha vida para algum lugar distante ao sul. Acho que foi para o melhor.... Naquele mesmo ano, fomos atacados por bestas flamejantes em condições muito desfavoráveis, tivemos até que pedir ajuda para o clã de draconatos, mas nem isso foi o suficiente. Não conseguiria me perdoar se algo tivesse acontecido com elas...
Enfim, minha cidade natal, assim como meu coração, estava destruída e pegando fogo. Naquele lugar devastado, nada restou para os anões, Vayemniri ou humanos. Os antigos estavam mortos ou em vias de. Aqueles que sobreviveram estavam inconsoláveis pelas perdas, tanto de familiares e amigos quanto pelo trabalho árduo de suas vidas desperdiçado. Então me mudei. E cá estou. No começo foi complicado, faziam graça do meu sotaque, mas fiz amigos. Consegui uma grana construindo e consertando edificações e túneis, além de ganhar cerveja como pagamento pelo “favor” de expulsar babacas da taverna local. Já tomei melhores, mas com o tempo a gente acostuma.